Advogado em São Paulo: O que fazer quando o comprador não transfere o imóvel após o pagamento?

Quando o comprador não transfere o imóvel após o pagamento, o vendedor pode buscar auxílio jurídico para obrigá-lo a formalizar a escritura e registrar a propriedade.
Situações em que o comprador quita o valor do imóvel, mas não realiza a transferência no cartório, são mais comuns do que se imagina. Esse comportamento pode gerar insegurança jurídica e impedir que o vendedor regularize sua situação fiscal e patrimonial. Em São Paulo, um advogado especializado em direito imobiliário é o profissional indicado para analisar o contrato e definir as medidas adequadas. O objetivo é garantir o cumprimento da obrigação e proteger o direito de propriedade do vendedor.
O primeiro passo é verificar o contrato de compra e venda e a forma de pagamento realizada. Mesmo que o imóvel já tenha sido quitado, a transferência só se concretiza com o registro da escritura no Cartório de Registro de Imóveis. Sem esse ato, a propriedade legal permanece em nome do antigo dono. O advogado orienta sobre a documentação necessária e identifica eventuais falhas que estejam impedindo a regularização da escritura.
Em muitos casos, o comprador deixa de transferir o imóvel por negligência, pendências financeiras ou para ocultar o bem. Isso pode gerar riscos ao vendedor, como cobranças de IPTU, taxas condominiais ou até penhora judicial. Diante dessa situação, a atuação do advogado é essencial para notificar formalmente o comprador e, se necessário, ingressar com uma ação judicial. Assim, o vendedor garante sua segurança jurídica e evita futuras complicações.
Além da ação de obrigação de fazer, o advogado também pode requerer indenização por danos materiais ou morais, caso o comportamento do comprador tenha causado prejuízos. A Justiça de São Paulo tem decisões firmes no sentido de proteger o vendedor que agiu de boa-fé e cumpriu integralmente o contrato. O respaldo jurídico é, portanto, o caminho mais seguro para resolver o problema e restabelecer a regularidade da transação imobiliária.
Quais são os riscos de manter o imóvel em nome do vendedor?
Manter o imóvel no nome do vendedor após a quitação expõe o antigo proprietário a diversos riscos jurídicos e financeiros. Enquanto o registro não é transferido, o imóvel continua formalmente vinculado ao CPF ou CNPJ do vendedor, que permanece responsável por tributos, taxas e eventuais dívidas do bem. Em caso de inadimplência do comprador, o nome do vendedor pode ser incluído em execuções fiscais e ações de cobrança.
Outro risco grave é a responsabilidade solidária em acidentes ou danos envolvendo o imóvel. Por exemplo, se houver desabamento, infiltração ou problema estrutural causado por má conservação, o vendedor ainda pode ser responsabilizado civilmente, mesmo sem usufruir do bem. Essa situação é comum em condomínios, onde boletos e notificações continuam sendo enviados ao proprietário constante do registro.
Além dos danos materiais, há o risco de o imóvel ser penhorado judicialmente por dívidas do comprador, já que a matrícula ainda está vinculada ao vendedor. Esse tipo de confusão patrimonial é difícil de resolver sem apoio jurídico. O advogado atua para comprovar a quitação e solicitar ao juiz a determinação imediata da transferência da titularidade, protegendo o patrimônio do cliente.
Por fim, manter o imóvel sem registro atualizado também impede que o vendedor possa negociar outros bens com segurança. O imóvel continua constando em seu nome, o que pode atrapalhar financiamentos, inventários e até planejamento tributário. A regularização é fundamental para garantir transparência patrimonial e evitar bloqueios judiciais indevidos.
Como comprovar o pagamento da compra do imóvel que está no nome do vendedor?
A comprovação do pagamento é a base para qualquer ação judicial de transferência ou indenização. O advogado orienta o cliente a reunir comprovantes como recibos, transferências bancárias, contratos assinados e mensagens trocadas com o comprador. Esses documentos demonstram que o vendedor cumpriu sua parte e agiu de boa-fé. Em São Paulo, os tribunais valorizam esse conjunto de provas para reconhecer o direito do vendedor à regularização do registro.
Além disso, o advogado pode solicitar certidões e extratos do cartório que comprovem a ausência de registro da escritura. Essa evidência mostra que o problema não está na transação em si, mas na omissão do comprador. Quando há financiamento envolvido, o profissional também analisa o contrato junto à instituição bancária para verificar se o pagamento foi corretamente quitado e liberado.
Outro ponto importante é a notificação extrajudicial, que deve ser enviada ao comprador antes do ajuizamento da ação. Esse documento formaliza a exigência de transferência e serve como prova de tentativa de solução amigável. O advogado elabora a notificação de forma técnica e protocolada, o que reforça a posição do vendedor no processo.
Por fim, caso o comprador alegue desconhecimento ou atraso injustificado, o advogado pode demonstrar a intenção clara do vendedor de regularizar a transação. Isso reforça a boa-fé e evita que o juiz entenda o caso como abandono contratual. A prova documental e a atuação preventiva são os principais fatores que sustentam o sucesso da demanda judicial.
Quais medidas judiciais podem ser tomadas contra o comprador?
Quando o comprador se recusa a transferir o imóvel, o advogado pode ingressar com ação de obrigação de fazer, pedindo que o juiz determine a lavratura da escritura e o registro da propriedade. Essa medida tem amparo no Código Civil, que exige o cumprimento das obrigações assumidas em contrato. Em casos mais graves, é possível pedir o bloqueio da matrícula do imóvel até a decisão final, evitando novas negociações fraudulentas.
Outra possibilidade é a ação de adjudicação compulsória, utilizada quando o comprador se recusa a assinar a escritura mesmo após o pagamento completo. O juiz, ao reconhecer o direito do vendedor, autoriza o registro diretamente em cartório, sem necessidade da assinatura do comprador. Essa solução é definitiva e impede que o imóvel continue vinculado a quem não cumpriu suas obrigações.
O advogado também pode incluir pedido de indenização por danos materiais e morais, especialmente quando o vendedor sofre prejuízos financeiros ou danos à reputação. Se o comprador estiver utilizando o imóvel de forma indevida ou causando deterioração, é possível requerer liminar para retomada da posse. O acompanhamento jurídico garante agilidade e precisão em todas essas medidas.
Além disso, em São Paulo, os cartórios e registros de imóveis cooperam com o Poder Judiciário para agilizar a execução dessas decisões. O advogado acompanha o processo até o registro final, garantindo que o nome do vendedor seja retirado da matrícula e substituído pelo do comprador. Assim, o imóvel fica regularizado e o vendedor protegido contra novas responsabilidades.
Como o advogado pode atuar em caso de imóvel no nome do vendedor?
A melhor forma de evitar problemas com transferência de imóveis é contar com um advogado desde a elaboração do contrato de compra e venda. O profissional garante que o documento contenha cláusulas claras sobre prazos, responsabilidades e penalidades em caso de descumprimento. Em São Paulo, esse acompanhamento preventivo evita litígios e proporciona segurança tanto para o comprador quanto para o vendedor.
O advogado também pode realizar due diligence imobiliária, verificando se o comprador possui pendências financeiras, ações judiciais ou restrições cadastrais. Essa análise prévia é essencial para evitar vendas a pessoas sem capacidade econômica ou com histórico de inadimplência. Além disso, o profissional orienta sobre o pagamento dos tributos e taxas necessárias para que a escritura seja registrada corretamente.
Outra medida preventiva é o acompanhamento direto da assinatura da escritura e do registro no cartório. O advogado garante que todos os documentos estejam em conformidade e que o contrato seja cumprido integralmente. Essa fiscalização reduz as chances de fraudes e assegura que o imóvel seja transferido dentro do prazo previsto.
Por fim, o acompanhamento jurídico contínuo permite ao vendedor reagir rapidamente a qualquer irregularidade. Caso o comprador não cumpra as etapas finais da transferência, o advogado já tem em mãos toda a documentação necessária para iniciar a ação judicial. Essa postura proativa é o que diferencia um processo simples de um litígio demorado e custoso.
Considerações finais
Quando o comprador não transfere o imóvel após o pagamento, é fundamental agir com rapidez e respaldo jurídico. O advogado especializado em direito imobiliário é quem garante a formalização da transferência e protege o vendedor de futuras responsabilidades.
O Zanelli Andriani Advogados, escritório em São Paulo, atua na regularização de imóveis, elaboração de contratos e resolução de litígios imobiliários, com foco em soluções ágeis e seguras para proteger o patrimônio de seus clientes.




