Zanelli Andriani Advogados
Zanelli Andriani • 5 de dezembro de 2024

Quais estabelecimentos a ANVISA fiscaliza?

Quais estabelecimentos a ANVISA fiscaliza

A ANVISA fiscaliza estabelecimentos que produzem, distribuem ou comercializam produtos relacionados à saúde, incluindo indústrias farmacêuticas, hospitais, laboratórios, restaurantes e empresas de saneantes.

Após a realização de uma fiscalização, a ANVISA adota medidas de acompanhamento para garantir que os estabelecimentos implementem as melhorias recomendadas. Caso sejam identificadas não conformidades, a empresa recebe um relatório detalhado com orientações para corrigir os problemas. É comum que a agência realize fiscalizações de retorno para verificar se as mudanças foram efetivamente aplicadas.


O acompanhamento pode incluir, além de inspeções in loco, a solicitação de relatórios e documentações atualizadas. Estabelecimentos são frequentemente monitorados para assegurar que as correções feitas sejam mantidas a longo prazo. Isso é particularmente importante em setores de alto risco, como indústrias farmacêuticas e hospitais.


Além disso, a ANVISA pode promover capacitações e orientações técnicas para auxiliar os estabelecimentos a compreenderem melhor as exigências regulatórias. Essa abordagem educativa é fundamental para prevenir futuras irregularidades e fomentar uma cultura de conformidade. Com isso, a agência não apenas fiscaliza, mas também colabora para elevar os padrões de qualidade do setor.


O acompanhamento contínuo reforça o papel da ANVISA como guardiã da saúde pública, promovendo melhorias constantes nos serviços e produtos oferecidos. Ao manter o diálogo com os estabelecimentos e exigir um monitoramento contínuo, a agência contribui para um mercado mais seguro, ético e responsável.

Principais estabelecimentos que a ANVISA fiscaliza

Os principais estabelecimentos que a ANVISA fiscaliza são:



  • Indústrias farmacêuticas: Empresas que produzem medicamentos, insumos farmacêuticos e produtos biológicos;
  • Fabricantes de alimentos e bebidas: Estabelecimentos que produzem, embalam e distribuem alimentos e bebidas para o consumo humano;
  • Fabricantes de cosméticos e produtos de higiene: Empresas que fabricam cremes, maquiagens, perfumes, sabonetes e outros itens de uso pessoal;
  • Fabricantes de dispositivos médicos: Estabelecimentos que produzem equipamentos e materiais hospitalares, como próteses, órteses e seringas;
  • Laboratórios de análises clínicas: Locais que realizam exames laboratoriais e diagnósticos clínicos;
  • Hospitais, clínicas e serviços de saúde: Verificação das condições sanitárias, segurança nos procedimentos e gestão de resíduos;
  • Farmácias e drogarias: Inspeções relacionadas à venda, manipulação e armazenamento de medicamentos e produtos controlados;
  • Distribuidores e importadores: Empresas que armazenam e comercializam produtos sujeitos à vigilância sanitária;
  • Estabelecimentos de alimentação: Restaurantes, bares, supermercados e outros locais que manipulam e comercializam alimentos;
  • Fabricantes de saneantes: Empresas que produzem produtos de limpeza e desinfecção para uso doméstico, industrial e hospitalar.


Esses estabelecimentos são fiscalizados de acordo com normas específicas, que variam conforme o grau de risco e a categoria dos produtos ou serviços oferecidos.

Quais são os critérios que determinam quais estabelecimentos a ANVISA fiscaliza?

Os critérios que determinam quais estabelecimentos a ANVISA fiscaliza estão diretamente relacionados ao impacto potencial que esses locais podem ter na saúde pública. Estabelecimentos que produzem, manipulam ou distribuem produtos de alto risco, como medicamentos, vacinas e dispositivos médicos, são priorizados devido à importância desses itens para o bem-estar da população. Além disso, locais que manipulam alimentos, saneantes e cosméticos também são incluídos por lidarem com produtos de consumo diário.


Outro critério essencial é o cumprimento das normas regulatórias. Estabelecimentos que apresentam histórico de não conformidade ou denúncias por irregularidades costumam ser alvo de fiscalizações mais frequentes. A ANVISA também pode agir de forma preventiva em setores estratégicos, realizando inspeções de rotina para garantir que os padrões de qualidade sejam mantidos. Essa abordagem baseada em risco permite que a agência concentre seus esforços em locais com maior potencial de impacto.


O tipo de atividade desempenhada pelo estabelecimento também influencia sua inclusão no escopo de fiscalização. Indústrias farmacêuticas, por exemplo, passam por inspeções regulares para verificar as boas práticas de fabricação, enquanto clínicas de saúde são avaliadas quanto à segurança de procedimentos e ao descarte correto de resíduos. Além disso, novos estabelecimentos ou empresas que introduzem produtos inovadores podem ser fiscalizados para garantir conformidade com as regulamentações vigentes.


A ANVISA leva em consideração fatores externos, como surtos de doenças ou a detecção de produtos nocivos no mercado. Em situações de emergência sanitária, como a pandemia de COVID-19, por exemplo, a agência intensifica a fiscalização em locais relacionados à produção e distribuição de insumos críticos, como medicamentos e equipamentos de proteção individual.

Como a ANVISA escolhe quais estabelecimentos serão fiscalizados em um dado momento?

A escolha dos estabelecimentos a serem fiscalizados pela ANVISA segue uma metodologia estratégica, baseada em uma combinação de planejamento preventivo e ações reativas. No caso das ações preventivas, a agência utiliza um planejamento anual que prioriza setores de maior risco, como a fabricação de medicamentos, alimentos e produtos para saúde. Esses estabelecimentos são selecionados com base em critérios como o potencial impacto à saúde pública e a complexidade dos processos envolvidos.


Por outro lado, ações reativas são desencadeadas em resposta a denúncias, queixas técnicas ou alertas emitidos por outras instituições. Quando um produto é associado a eventos adversos ou irregularidades, a ANVISA pode realizar fiscalizações pontuais para investigar o problema e adotar as medidas necessárias. Esses casos exigem resposta rápida, e o estabelecimento pode ser inspecionado sem aviso prévio.


A agência também utiliza dados históricos e relatórios de conformidade para priorizar estabelecimentos com registros de não conformidades. Empresas que já foram notificadas por irregularidades podem ser submetidas a fiscalizações mais frequentes, garantindo que os ajustes recomendados tenham sido implementados. Além disso, inspeções podem ser realizadas aleatoriamente em estabelecimentos com menor histórico de fiscalização para ampliar o alcance regulatório.


Em situações excepcionais, como emergências sanitárias ou crises de saúde pública, a ANVISA redefine suas prioridades. Estabelecimentos envolvidos na produção de insumos críticos, como vacinas ou equipamentos médicos, passam a ser fiscalizados com maior intensidade, reforçando a segurança da cadeia de suprimentos em momentos de alta demanda.

A ANVISA fiscaliza apenas estabelecimentos públicos ou também privados?

A fiscalização da ANVISA abrange tanto estabelecimentos públicos quanto privados, sem distinção no rigor das inspeções realizadas. Estabelecimentos privados, como indústrias farmacêuticas, laboratórios de análises clínicas, e fabricantes de cosméticos, são frequentemente fiscalizados devido ao impacto direto de suas atividades na saúde da população. Esses locais são avaliados quanto ao cumprimento de normas técnicas e boas práticas de fabricação, armazenamento e distribuição.


Estabelecimentos públicos, como hospitais, postos de saúde e laboratórios governamentais, também estão sujeitos à fiscalização. Nessas instituições, a ANVISA verifica aspectos como a segurança dos procedimentos, o gerenciamento de resíduos e a conformidade com protocolos de saúde pública. Isso garante que tanto os serviços prestados quanto os produtos utilizados estejam em conformidade com os padrões regulatórios.


Além disso, a fiscalização em estabelecimentos públicos e privados busca assegurar a qualidade e a segurança em toda a cadeia produtiva. Por exemplo, indústrias privadas que fornecem medicamentos para o sistema público de saúde precisam atender aos mesmos padrões exigidos para o mercado privado. Da mesma forma, instituições públicas que realizam pesquisas ou produzem insumos críticos são fiscalizadas para garantir a confiabilidade dos resultados.


Independentemente da natureza pública ou privada do estabelecimento, a fiscalização da ANVISA tem como objetivo proteger a saúde pública. Isso assegura que todos os consumidores, independentemente de onde acessam produtos ou serviços, tenham garantias de segurança e qualidade.

Como a ANVISA acompanha a evolução dos estabelecimentos após uma fiscalização?

Após a realização de uma fiscalização, a ANVISA adota medidas de acompanhamento para garantir que os estabelecimentos implementem as melhorias recomendadas. Caso sejam identificadas não conformidades, a empresa recebe um relatório detalhado com orientações para corrigir os problemas. É comum que a agência realize fiscalizações de retorno para verificar se as mudanças foram efetivamente aplicadas.


O acompanhamento pode incluir, além de inspeções in loco, a solicitação de relatórios e documentações atualizadas. Estabelecimentos são frequentemente monitorados para assegurar que as correções feitas sejam mantidas a longo prazo. Isso é particularmente importante em setores de alto risco, como indústrias farmacêuticas e hospitais.


Além disso, a ANVISA pode promover capacitações e orientações técnicas para auxiliar os estabelecimentos a compreenderem melhor as exigências regulatórias. Essa abordagem educativa é fundamental para prevenir futuras irregularidades e fomentar uma cultura de conformidade. Com isso, a agência não apenas fiscaliza, mas também colabora para elevar os padrões de qualidade do setor.


O acompanhamento contínuo reforça o papel da ANVISA como guardiã da saúde pública, promovendo melhorias constantes nos serviços e produtos oferecidos. Ao manter o diálogo com os estabelecimentos e exigir um monitoramento contínuo, a agência contribui para um mercado mais seguro, ético e responsável.

Conclusão: Estabelecimentos que podem ser fiscalizados pela ANVISA

A fiscalização realizada pela ANVISA abrange uma vasta gama de estabelecimentos que impactam diretamente a saúde e o bem-estar da população. Desde indústrias farmacêuticas até supermercados e hospitais, a agência desempenha um papel indispensável ao assegurar que produtos e serviços relacionados à saúde estejam em conformidade com normas rigorosas de segurança e qualidade. Essa fiscalização abrangente não apenas protege os consumidores contra riscos à saúde, mas também contribui para o fortalecimento de um mercado ético e competitivo, onde todos os agentes econômicos precisam seguir padrões elevados de atuação.


Além de garantir a segurança sanitária, a fiscalização da ANVISA promove a melhoria contínua nos processos produtivos e nos serviços oferecidos por empresas e instituições públicas. Ao fiscalizar e acompanhar a evolução dos estabelecimentos, a agência reforça seu compromisso com a saúde pública e a qualidade de vida da população brasileira. Dessa forma, a ANVISA não apenas regula, mas também incentiva a conformidade e a inovação responsável em diversos setores estratégicos, consolidando sua relevância no cenário nacional.

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