Zanelli Andriani Advogados
31 de agosto de 2023

Quem são os herdeiros do falecido?

Quem sao os herdeiros do falecido

Os herdeiros do falecido são determinados por parentesco: primeiramente descendentes, depois ascendentes, cônjuge e, por fim, colaterais. Em ausência, o Estado herda.

A determinação dos herdeiros do falecido é um processo estabelecido pela legislação que define quem tem direito aos bens, direitos e obrigações de uma pessoa após sua morte. Esse processo é fundamental para garantir que a distribuição da herança ocorra de forma justa e de acordo com os preceitos legais.


Os herdeiros do falecido são, tradicionalmente, os descendentes diretos, como filhos e netos. Na ausência desses, entram na sequência os ascendentes, como pais e avós. Caso o falecido também não tenha ascendentes vivos, o cônjuge ou companheiro adquire o direito à herança, respeitando o regime de bens adotado no casamento ou união estável.


Além dos familiares diretos, se não houver descendentes, ascendentes ou cônjuge, os colaterais, como irmãos, sobrinhos e tios, passam a ser considerados herdeiros do falecido. Em situações onde não existam parentes próximos, o patrimônio do falecido pode ser direcionado ao Estado.


O direito de ser herdeiro do falecido é determinado pela proximidade de parentesco com o mesmo e pela legislação vigente. É fundamental a consulta a um profissional jurídico para esclarecimentos detalhados e específicos sobre o tema, principalmente em situações complexas de herança.

Quais os 4 tipos de herdeiros previsto na lei?

A legislação brasileira define claramente quem são os tipos de herdeiro e a ordem de preferência no direito de sucessão. Os herdeiros são categorizados de acordo com seu grau de parentesco em relação ao falecido. A compreensão dessas categorias é essencial para assegurar que a distribuição dos bens ocorra conforme estipulado pela lei.


  • Descendentes: Esses são os primeiros tipos de herdeiro na linha de sucessão. Eles incluem filhos, netos, bisnetos e assim por diante. Na ausência de um testamento, eles têm prioridade na herança.


  • Ascendentes: Na ausência de descendentes, os ascendentes têm direito à herança. Eles são compostos por pais, avós e demais ancestrais. Se o falecido não tiver descendentes, a herança é dividida entre os ascendentes mais próximos.


  • Colaterais: Esses tipos de herdeiro entram na linha de sucessão quando não há descendentes ou ascendentes. Eles são compostos por irmãos, tios, primos e outros parentes até o quarto grau.


  • Cônjuge ou Companheiro: Em determinadas situações e dependendo do regime de bens adotado no casamento ou união estável, o cônjuge ou companheiro também pode ser considerado herdeiro, tendo direito à parte da herança.


Os tipos de herdeiro previstos na lei são categorizados pela proximidade de parentesco com o falecido. A legislação estabelece a ordem de preferência, garantindo uma divisão justa e de acordo com os laços familiares. Para uma análise detalhada e específica, é sempre recomendado consultar a legislação vigente e buscar orientação jurídica.

Quando o cônjuge não tem direito a herança?

Existem situações específicas em que o cônjuge não possui direito a herança, mesmo tendo convivido em matrimônio. A legislação prevê algumas circunstâncias nas quais esse direito é limitado ou excluído, garantindo a distribuição dos bens de acordo com preceitos legais.


O cônjuge perde o direito a bens e à herança do falecido quando se encontra em certas condições. Se estiver divorciado ou separado judicialmente, seu direito à herança é automaticamente revogado. Além disso, estar separado de fato por mais de dois anos também resulta na perda desse direito. Em tais circunstâncias, a herança é destinada integralmente aos herdeiros necessários, que prioritariamente são os filhos. Na ausência destes, os pais do falecido passam a ser os beneficiários.


O direito a herança do cônjuge é condicionado a certas situações legais. Divórcios, separações judiciais e separações de fato prolongadas são determinantes para essa exclusão. Para compreender a fundo as nuances legais, a consulta a um advogado especializado em direito de família é essencial.

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