Zanelli Andriani Advogados
Cristiano Soares • 3 de outubro de 2024

O que fazer após a negativa do benefício previdenciário?

O que fazer após a negativa do benefício previdenciário

Após a negativa do benefício previdenciário, é preciso entender os motivos e tomar as medidas corretas

Após a negativa do benefício previdenciário, é comum que o segurado fique inseguro sobre os próximos passos. No entanto, existem diversas ações que podem ser tomadas para reverter essa situação. Primeiramente, é fundamental compreender as razões da negativa, que podem incluir falta de documentos, inconsistências no pedido ou avaliações médicas insuficientes. Conhecer os detalhes do indeferimento é essencial para definir a melhor estratégia.


Além disso, o segurado tem o direito de recorrer administrativamente ou, se necessário, ingressar com uma ação judicial. O recurso administrativo deve ser apresentado dentro de um prazo específico, e é recomendado buscar orientação especializada para aumentar as chances de sucesso. Entrar com uma ação judicial também é uma opção, principalmente quando há falhas no processo de análise do benefício.


Caso opte pelo processo judicial, é importante estar ciente de que será necessário apresentar todas as provas e documentos que comprovem o direito ao benefício. Isso inclui laudos médicos, exames e, em alguns casos, testemunhos que reforcem as condições do segurado. A contratação de um advogado previdenciário é altamente recomendada para garantir uma condução adequada do processo e maximizar as chances de êxito.



Ao longo deste texto, abordaremos em detalhes cada etapa que o segurado pode seguir após a negativa de seu benefício previdenciário, desde a análise do motivo até o ingresso de uma ação judicial, explicando os conceitos de jurisprudência aplicáveis e oferecendo respostas detalhadas e objetivas.


Como entender os motivos da negativa do benefício previdenciário?

O primeiro passo após a negativa do benefício previdenciário é compreender os motivos do indeferimento. O INSS envia uma carta de decisão informando o segurado sobre as razões da negativa. Entre os motivos mais comuns estão a ausência de tempo de contribuição suficiente, falhas na comprovação da incapacidade para o trabalho (no caso de benefícios por incapacidade), ou erros na documentação apresentada.



Para identificar com precisão o motivo da negativa, o segurado pode acessar o portal Meu INSS e consultar a carta de indeferimento. Ao analisar essa comunicação, é possível determinar se o problema é passível de correção por meio da apresentação de novos documentos ou se será necessário recorrer.


Principais motivos da negativa do benefício previdenciário

  • Falta de tempo de contribuição
  • Documentação incompleta
  • Inconformidade nos laudos médicos
  • Divergências de dados cadastrais


Posso entrar na justiça após a negativa do benefício previdenciário?

Sim, o segurado pode entrar na justiça após a negativa do benefício previdenciário, caso o recurso administrativo não tenha sucesso ou se houver falhas claras no processo de análise do INSS. A ação judicial deve ser movida na Justiça Federal, e o prazo para isso é de até 10 anos a partir da data de indeferimento, dependendo do tipo de benefício solicitado.



O processo judicial envolve a apresentação de todas as provas necessárias para comprovar o direito ao benefício, e é recomendável buscar a orientação de um advogado especializado em direito previdenciário para conduzir o processo com maior eficiência.


Etapas para entrar com ação judicial após a negativa

  • Análise detalhada do processo administrativo
  • Reunião de provas e documentos médicos
  • Protocolo da ação na Justiça Federal
  • Acompanhamento de perícias e audiências


O que fazer com o benefício previdenciário negado?

Após a negativa do benefício previdenciário, o segurado pode adotar diversas medidas. A primeira delas é apresentar um recurso administrativo ao próprio INSS. Esse recurso deve ser apresentado no prazo de 30 dias a partir da data da negativa, e é importante que o segurado corrija as falhas apontadas no indeferimento, como a entrega de documentos faltantes ou a correção de informações no cadastro.



Caso o recurso não seja aceito, a alternativa é buscar a via judicial. Durante o processo judicial, o segurado terá a oportunidade de apresentar novas provas, além de laudos médicos complementares que reforcem o pedido do benefício.


Diferença entre recurso administrativo e ação judicial

  • Recurso administrativo: Revisão do processo pelo próprio INSS
  • Ação judicial: Revisão do processo pela Justiça Federal, com possibilidade de novas provas


Quais documentos são necessários para reverter a negativa do benefício previdenciário?

Para reverter a negativa do benefício previdenciário, o segurado deve reunir todos os documentos que comprovem seu direito. Isso inclui:


  • Laudos médicos recentes e detalhados
  • Exames que comprovem a incapacidade (no caso de benefício por invalidez ou auxílio-doença)
  • Comprovantes de contribuições ao INSS
  • Declarações de empregadores (se aplicável)



Esses documentos são essenciais tanto no recurso administrativo quanto na ação judicial e devem ser atualizados para garantir a maior precisão possível.


Documentos essenciais para cada tipo de benefício

  • Aposentadoria por tempo de contribuição: CNIS, carteiras de trabalho
  • Auxílio-doença: Laudos médicos, exames atualizados
  • Pensão por morte: Certidões de óbito e comprovação de dependência econômica


Qual a importância de um advogado especializado após a negativa do benefício previdenciário?

Contratar um advogado especializado em direito previdenciário pode ser decisivo após a negativa do benefício. O advogado possui conhecimento detalhado das jurisprudências e normas aplicáveis, o que aumenta as chances de sucesso em recursos administrativos e ações judiciais. Além disso, o acompanhamento jurídico é importante para garantir que todos os prazos sejam cumpridos corretamente e que os documentos sejam apresentados de forma adequada.



Vantagens de contar com um advogado previdenciário

  • Conhecimento jurídico: Especialização em normas e jurisprudências do direito previdenciário
  • Acompanhamento do processo: Monitoramento de todas as etapas do recurso ou ação judicial
  • Maior chance de sucesso: Apresentação correta de provas e documentos



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